Ontem à tarde mais uma vez fui aporrinhar o meu velho mestre, Prof. Jayme. Dessa vez não esbarrei propositalmente com ele pelos corredores do prédio de Ciências Humanas da Católica, mas fui até sua casa. Motivo? Livros. E também, claro, visitar o professor que muito me influenciou.
Fui especialmente para pegar emprestado um livro de Raul Brandão, Húmus. Mas quando entrei em sua biblioteca, com as paredes forradas por estantes entupidas de livros, edições portuguesas raríssimas, tive vontade de não sair mais de lá. Pensei, "bem que ele podia dar alguns desses livros pra mim, nem vai fazer falta". Havia uma coleção de contos de Eça de Queiroz maravilhosa. Alguns romances esgotados de Manuel da Fonseca, edições portuguesas de Alves Redol, Lobo Antunes e por aí vai.
Sentado na confortável poltrona eu olhava maravilhado aquelas estantes e me sentia parte delas. Não sei por quê. É um mundo paralelo, à parte, fantástico. Falávamos sobre alguns desses autores e o tempo passava rápido. Não era suficiente para falarmos sobre todos aqueles nomes nas capas dos livros. Não tive coragem de pedir mais alguns livros emprestados, não achei conveniente. Mas tudo bem. Fiquei muito feliz por rever o velho mestre e satisfeito por sair de lá com Raul Brandão dentro da mala.
Pena que ele tem que voltar para a estante!
3 comentários:
Oi, Daniel, pode continuar a me visitar. Estamos aqui. Alguns livros estão disponíveis para empréstimo a você. Outros, inclusive, podem ser doados, aqueles que estão em duplicata por um motivo ou outro. Aguardo.
Oi, Daniel, pode continuar a me visitar. Estamos aqui. Alguns livros estão disponíveis para empréstimo a você. Outros, inclusive, podem ser doados, aqueles que estão em duplicata por um motivo ou outro. Aguardo.
Ok, professor. Pode esperar que em breve lhe encomodarei novamente. Um abraço.
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